terça-feira, 4 de março de 2008

Meu Nada



Meu Nada


Esqueci-me de teu sabor.
De seu perfume não me recordo.
Não mais o amo.
Nem tão pouco o odeio.
Simplesmente nem o sinto.
Raramente lembro de ti.
São lembranças rápidas
Que passam em fuga.
Não me importa saber onde está.
Prefiro nem saber com quem.
Mas quero que saiba que você passou.
Que não penso mais em você ao me deitar.
Que não sinto sua falta.
Ora, ora!
Quão pueril ainda posso ser?
Tão indiferente...
Que ainda perco meu tempo,
Jogo fora meu talento.
Dedico-te meus versos...
Justo pra você?
Que não é nada!
O nada que ainda me ocupa espaço...


Bárbara Romanelli

3 comentários:

banzooo disse...

"O nada que ainda me ocupa espaço..."

Quem nunca se deparou com esses nadas que ainda ocupam espaço??

Bem legal a poesia... parabéns.

bjoo

[Vanessa B.]

http://banzooo.blogspot.com/

Unknown disse...

shaushauhs digoo o mesmo pra vc! kkkkkkkkk






naadda sabe q te amooo mtaun amiga!!
adoro mtu seos textinhos roubo tds shauhsauhsa

banzooo disse...

Oi Bá [aquelas intimas rsrrs,]
aprendeu a linkar!\o/
Até que explico quase bem.. haha
Sobre o seu texto, sobre os 'nadas' que insistem em ocupar um lugar dentro da gnt... insistem mesmo!
Ótimo poema, gostei bastante!
bjo

[Ana Clara]