quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Extremo eu


Eu vivo de extremos

No limite

Do ódio

Do amor.

Eu persigo

Faminta

Lobo selvagem

O nunca e o sempre

E por isso

Acabo prisioneira

Do meio

Do quase

De tudo aquilo

Que tenho pavor...





Um comentário:

Fique mais um segundo... disse...

Oi, Bárbara, boa noite!!
Dois notívagos, veja só...
Menina, que poema é esse?! Tão impecavelmente talhado em minha tela, como uma escultura, como um quadro, com aquela perfeição que nos faz chegar na reticência final e subir ao primeiro verso, e reler, encantados e mal satisfeitos de só ter lido uma vez...
Delicioso. Lindo. Ilimitadamente, exageradamente belo.
Um beijo carinhoso
Doces sonhos
Leo